Em certos casos quando a corrosão está em níveis elevados, torna-se
impraticável sua remoção, sendo, portanto a prevenção e controle
as melhores
formas de evitar problemas.
TIPOS DE CORROSÃO
Existem três formas do meio agir sobre o material,
degradando-o
por isso, a corrosão é classificada em: eletroquímica, química e eletrolítica.
Veja como ocorre cada uma delas:
Esse é o tipo de corrosão mais comum, pois é a que
ocorre com os metais,
geralmente na presença de água. Ela pode se dar de duas
formas principais:
(1) Quando o metal está em contato com um eletrólito
(solução condutora
ou condutor iônico que envolve áreas anódicas e catódicas ao
mesmo tempo),
formando uma pilha de corrosão.
Exemplo: A formação da ferrugem é um exemplo de corrosão
eletroquímica.
O ferro se oxida facilmente quando exposto ao ar úmido (oxigênio
(O2)
e água (H2O)). Essa oxidação resulta no cátion Fe2+,
formando o polo
negativo (que perde elétrons) da pilha:
Ânodo: Fe(s) → Fe2+ + 2e-
Entre os vários processos de redução que podem
ocorrer a mais significativa é a da água:
Cátodo: 2H2O + 2e– → H2
+ 2OH–
Enquanto os cátions Fe2+ migram para o
polo negativo (cátodo), os ânions OH- migram para o polo positivo
(Ânodo) e ocorre a formação do hidróxido ferroso (Fe(OH)2).
Fe2+ + 2OH– → Fe(OH)2
Na presença de oxigênio, esse composto é oxidado a
hidróxido de ferro III (Fe(OH)3), que depois perde água e se
transforma no óxido de ferro (III) mono-hidratado (Fe2O3 .
H2O), que é um composto que possui coloração castanho-avermelhada,
isto é, a ferrugem que conhecemos:
2Fe(OH)2 + H2O + 1/2O2 →
2 Fe(OH)3
2Fe(OH)3 → Fe2O3 . H2O
+ 2H2O
(2) Quando dois metais
são ligados por um eletrólito, formando uma pilha galvânica.
Por exemplo, se colocarmos uma placa de cobre e uma
de ferro, ambas mergulhadas num eletrólito neutro aerado e postas em contato,
formando um circuito elétrico, cada placa se tornará um eletrodo. O ferro será
o ânodo, oxidando-se e perdendo elétrons que migram para o cátodo (placa de
cobre), que por sua vez, é reduzido. O ânodo sofrerá o desgaste, formando a
ferrugem no fundo do recipiente.
É o ataque de algum agente químico diretamente
sobre determinado material, que pode ou não ser um metal. Ela não precisa da
presença de água e não há transferência de elétrons como na corrosão
eletroquímica.
Exemplos:
* Solventes ou agentes oxidantes podem quebrar as
macromoléculas de polímeros (plásticos e borrachas), degradando-os;
* O ácido sulfúrico corrói o zinco metálico;
* Concreto armado de construções pode sofrer
corrosão com o passar do tempo por agentes poluentes. Em sua constituição há
silicatos, aluminatos de cálcio e óxido de ferro que são decompostos por
ácidos, como mostrado na reação a seguir:
3CaO.2SiO2.3H2O + 6HCl →
3CaCl2 + 2SiO2 + 6H2O
É um processo
eletroquímico que ocorre com a aplicação externa de uma corrente elétrica.
Esse processo não é espontâneo, ao contrário dos outros tipos de
corrosão mencionados acima. Quando não há isolamento ou aterramento, ou estes
estão com alguma deficiência, formam-se correntes de fuga, e quando elas
escapam para o solo formam-se pequenos furos nas instalações.
Exemplos: Isso acontece em tubulações de água e de
petróleo, em canos telefônicos e de postos de gasolina.
Fonte:
http://www.brasilescola.com
Por
Jennifer Fogaça
Graduada em Química
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