quinta-feira, 30 de junho de 2016

Bacia de Santos atinge novo recorde em produção de petróleo

Extração no Brasil chegou a 1 milhão de barris por dia na área do pré-sal.
Em cada poço, houve média de produção de 25 mil barris por dia.



Plataforma Cidade de São Vicente, em operação na Bacia de Santos (Foto: Divulgação/Petrobrás).


A extração de petróleo na Bacia de Santos atingiu um novo recorde. No dia 27 de junho, a produção chegou a 935,5 mil barris por dia. A Petrobrás divulgou nesta quinta-feira (29) que, juntos, os poços da Bacia de Santos e da Bacia de Campos já representam 40% do volume de petróleo operado pela empresa no país. O anúncio foi feito na sede da empresa em Santos, no litoral de São Paulo. No pré-sal em todo o país, a produção bateu o recorde de 1 milhão de barris por dia.

Em cada poço do pré-sal na Bacia de Santos são extraídos cerca 25 mil barris por dia, uma média alta comparada a outras da indústria. Nove dos dez poços mais produtivos do Brasil estão nesta área. O mais produtivo deles está localizado no campo de Lula e possui uma vazão média diária de 36 mil barris. Ao todo, 52 poços produtores contribuíram para os números recorde.

Em julho de 2014, a produção na área já era de 500 mil barris por dia. A operação pré-sal no país se iniciou em 2006, com a descoberta das jazidas de petróleo na região. A empresa compara os números ao primeiro milhão de barris produzidos pela companhia, marca atingida em 1998 com a contribuição de mais de 8 mil poços.

Atualmente, operam no pré-sal da Bacia de Santos sete sistemas de produção de grande porte que são ligados a plataformas flutuantes que produzem, estocam e exportam petróleo e gás. O custo médio da extração nas bacias vem sendo reduzido, chegando a um valor inferior a US$ 8 por barril no primeiro trimestre deste ano. A média da indústria gira em torno dos US$ 15.

O tempo médio para construção de novos postos também foi diminuído nos últimos anos, passando de aproximadamente 310 dias em 2010 para cerca de 89 nos primeiros meses de 2016. A redução de tempo em 71% significa que novos poços produtivos poderão ser criados nos próximos anos.
No terceiro trimestre deste ano entrará em operação um novo sistema de produção, que será instalado no campo de Lula. A plataforma terá capacidade para processar até 150 mil barris por dia de petróleo. Até 2020, a Petrobras estima que 12 novos sistemas de produção sejam criados no pré-sal da Bacia de Santos.

Fonte: G1

segunda-feira, 27 de junho de 2016

RJ era o maior produtor de petróleo e gás natural do país em 2014, diz IBGE.

Estado tinha 68,4% da produção de petróleo e 34,8% de gás natural, no ano.
São Paulo tinha 39% da capacidade de refino de todo o Brasil; Rio, 10,9%.

Campos de produção de petróleo (Foto: Reprodução / IBGE)


O Rio de Janeiro era o maior produtor de petróleo do país em 2014 com 68,4% do total produzido no país, mostrou a pesquisa Logística de Energia 2015 – Redes e Fluxos, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (23). Esse percentual é quatro vezes maior do que o observado no segundo colocado, o Espírito Santo (16,3%), no mesmo ano.
São Paulo era o terceiro maior produtor no período, com 7,2%. Ainda de acordo com o IBGE, os outros estados produtores somados concentravam 8,1% do total de petróleo produzido no Brasil.
O estado do Rio de Janeiro também se destacou na produção de gás natural, com 34,8%, mais do que o dobro do que o Espírito Santo, que ocupa a segunda colocação extraindo 14,9%. De acordo com o instituto, os estados do Amazonas e São Paulo detêm “produções significativas” com 14,7% e 13,1%.
“O padrão geográfico é muito determinado pelas condições técnicas e naturais. Isso tem um lado obvio que só dá para tirar petróleo onde tem petróleo. Só que no lado da energia elétrica, a localização da geração também segue as bacias hidrográficas que tem potencial, tem condições técnicas para acontecer”, analisou o gerente da pesquisa, Marcelo Mota.
Em relação a 2013, houve um crescimento da produção de petróleo no estado do Rio de Janeiro de 5,86%, e gás-natural, 10,91%, segundo o Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2015, da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
O propósito do levantamento foi mapear os recursos energéticos do país, utilizando as informações públicas disponíveis pelas agências para produzir um panorama geográfico da energia, informou Bruno Dantas, responsável pela pesquisa.

92,5% do petróleo no mar
A produção de gás, no entanto, era um pouco menos concentrada no mar do que a de petróleo analisou a pesquisa. Eram 73,3% de origem marítima e 26,7% de produção em terra. O pré-sal representava 19,6% do total extraído no país, ou 31,9 bilhões de metros cúbicos.
Já o petróleo tinha 92,5% do seu volume produzido em ambiente marinho e 7,5% no continente.
Em termos absolutos, porém, 841 poços produtores de petróleo e gás natural estavam situados no mar enquanto 8.263 estavam no continente.

Cresce pré-sal

O levantamento mostrou o crescimento da participação do pré-sal na produção de petróleo, que havia chegado a 21,9% em 2014, apesar da descoberta e regulação da exploração nessa camada ser "relativamente recente".
"Entretanto, esta produção vem aumentando significativamente nos últimos anos, chegando a 179 milhões de barris em 2014", ressaltou a pesquisa.


O levantamento mostrou o crescimento da participação do pré-sal na produção de petróleo, que havia chegado a 21,9% em 2014. (Foto: Reprodução / IBGE)



“Está em crescimento, chegou a 20% da produção do petróleo e a tendência é de aumentar a participação do petróleo, da produção”, afirmou o gerente, que acrescentou ainda que a pesquisa observou o pré-sal “citou a mesma área onde estão as jazidas de petróleo: litoral do Rio de Janeiro, basicamente. Em termos geográficos, não causa muita diferença. Toda a estrutura de extração e transporte é basicamente a mesma [da produção de petróleo total]”.
O Brasil não é autossuficiente na produção de derivados de petróleo, contudo, conforme mostrou o levantamento. A importação líquida foi, em média, 47,6 mil metros cúbicos por dia em 2014. O indicador de dependência externa de petróleo e seus derivados foram de 7% neste ano.

Refinarias
Ainda segundo a pesquisa, a distribuição de refinarias no Brasil era desigual no ano. O Brasil possuía 17 refinarias, sendo que cinco delas estavam no estado de São Paulo, que concentrava 39% da capacidade de refino do país.
Os estados da Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul possuíam duas refinarias cada um, sendo a capacidade de refino do país chegando a 16,1%, 10,9% e 9,3%, respectivamente. O Centro-Oeste não possui refinaria, e o Norte tinha apenas uma, em Manaus, no Amazonas.

Etanol
O levantamento mostrou ainda que São Paulo é o estado (48,2%) com maior capacidade produtiva de etanol, concentrada no interior do estado, onde ocorre a principal área de plantão de cana-de-açúcar do país.
Minas Gerais e Goiás concentravam “parte significativa da produção”, com 10% de participação, informou o IBGE, que acrescentou ainda que Mato Grosso do Sul detinha 8,3%, enquanto o Paraná, 6,1%, Mato Grosso, 4,1%, Alagoas, 2,8%, Paraíba, 1,3% e Espírito Santo, 1,2%.
“Uma observação é a localização da matéria prima. A produção de etanol é muito próxima das áreas produtoras de cana-de-açúcar e toda a infraestrutura de distribuição vai se localizar no mercado consumidor, que é o centro sul do país e grandes capitais. Essa infraestrutura tende a ser mais rarefeita no notes principalmente no Norte no país e principalmente no Sul”, analisou.

Biodiesel
Ainda de acordo com a pesquisa, o biodiesel é produzido no país predominantemente por meio do óleo de soja, “que contribui para 76,9% do total das matérias-primas utilizadas na produção”. A capacidade de produção mostrava maior expressão nos estados do Rio Grande do Sul (27,3%) e Mato Grosso (23,4%).

Energia: eólica cresce 460% em 4 anos
A geração eólica cresceu aproximadamente 460%, de 2010 a 2014, passando de 2.177 para 12.210 Giga watts (GWh) anuais. No entanto, de acordo com a pesquisa do IBGE, “a participação dessa fonte ainda é baixa, representando 2,1% do total da geração.
Concentram-se principalmente no Nordeste, em especial no Rio Grande do Norte (31,3%), Ceará (23,4%) e no interior da Bahia (16,9%).
Já a geração fotovoltaica (energia elétrica a partir da luz do sol) é apenas residual, participando com menos de 1% do total.
A pesquisa mostrou ainda que a geração de energia hidráulica correspondeu a 63,2% do total da geração na matriz energética do país em 2014, com 373.439 Gwh, mostrou o levantamento.
Ainda segundo a pesquisa, em todo território nacional existem 367 centrais geradoras de hidroelétricas (até 3 Megawatts – MW) ou 0,2% da geração total, 459 pequenas hidrelétricas em operação (entre 3 a 30 MW), ou 94,9% da potência. Elas estão concentradas nas regiões de integração eletro energéticas Centro-Oeste/Sudeste e Sul.
“Apesar de ter esse determinante natural, a logística da energia do país não está separada da estrutura econômica, que são os consumidores dessa energia. Não só a atividade econômica como também a distribuição da população”, disse Marcelo Motta.
“Tem o lado da rede distribuição. O sistema interliga praticamente todo território nacional. Se comparar com os Estados Unidos, que é território com tamanho semelhante, eles não têm sistema interligado, têm três sistemas que não se comunicam, e o Brasil já tem um sistema de nível nacional”, concluiu.
De acordo com ele, os números de linhas de subestação são maiores no Sudeste e tem área entre Goiás e Tocantins. "Há certo afunilamento da rede na região que faz intermediação entre Norte e Nordeste, e Sul e Sudeste. (...) A rede é mais densa no Sudeste do que no restante do país".


Fonte: G1

domingo, 26 de junho de 2016

Desafios do Pré-Sal | OTC 2015

Conheça as 10 tecnologias premiadas do Pré-Sal na Offshore Technology Conference

As tecnologias que tornaram possível a produção nas condições inóspitas do pré-sal foram testadas, comprovadas e hoje representam um importante legado para a indústria petrolífera.





Fonte: Petrobras

sábado, 25 de junho de 2016

Oilfield é lindo - 15 imagens espetaculares que vão fazer você se apaixonar com o campo petrolífero.

Oilfield é lindo.
Você concorda com a gente?
Nós gostaríamos de compartilhar 15 imagens espetaculares que vão fazer você apreciar a beleza do campo petrolífero.

Vista aérea da plataforma offshore

Duplo Derrick Rig semi-submersível

Jack cima Mover Rig

Facilidade de Produção Offshore

Bombear Jack no Vale

plataforma semi-submersível

Bomba Jack e Sunset

Jaques da bomba continua a bombear

Facilidade Offshore Central de Produção

Lighting & Oilfield

Sunset Time & Jack up Rig

O horizonte

Big Rig Semi Sub no estaleiro

Well Test

Inverno e Bomba Jack